Lidos em Abril/Maio 2016

23:31

Maio foi um mês que o frio deu as caras definitivamente, tiramos os casacos do guarda-roupa, mas tirar os livros da estante e ler, de fato, não foi uma missão muito fácil. Mas como de rotina, estou aqui hoje pra contar tudo o que eu li no mês de Maio e também de Abril, já que ainda não contei.

Em Abril fiquei presa a leitura de Hibisco Roxo da Chimamanda Ngozi Adichie, autora do já resenhado Sejamos Todos Feministas. Desta vez, ela demonstra sua vasta habilidade com a narrativa literária e nos prende em uma história que faz o leitor viajar por várias sensações, da indignação a reflexão, da raiva a compreensão e assim vai em um ciclo que te imerge em um exercício pleno de conhecer e descobrir o novo. O enredo de Hibisco Roxo se passa na Nigéria e é narrado pela adolescente Kambili, que vive uma vida ditada pelas regras e crenças religiosas do pai e em um contexto histórico também cheio de repreensões. Apesar da minha simples "sinopse" da história, ela está repleta de complexidades que não me possibilitaram a leitura de qualquer outro livro.



Em uma tentativa quase falha de curar a ressaca literária, me engajei na leitura de quadrinhos e comecei a ler dois quadrinhos, que iniciam a série, coleção, saga ou whatever Guerra Civil. Apesar de ter me distraído, não consegui ler mais nada no mês.

Maio iniciei com a leitura de O Diário de Susie, que já tem resenha aqui no blog e estreou o projeto [Re]Leituras. Apesar de ter me tirado com mais força da ressaca literária, ainda não consegui dar um andamento muito "aceitável" às minhas leituras.


E nesse caso, nada melhor, que Rainbow Rowell para nos tirar do calabouço. Em poucos dias concluí a leitura de Ligações, livro que já está na minha listinha de favoritos e para resenha aqui no blog. Resumidamente, Ligações conta a história de Georgie que está passando por uma crise em seu casamento em pleno natal. Roteirista de um programa de sucesso na TV americana, finalmente, ela tem a chance de fazer roteiros para uma produção que fazia desde a época da faculdade, mas para isso não poderia viajar para casa da mãe de Neal, seu marido. Ao escolher ficar em casa, ela acaba passando alguns dias na casa da mãe e ao usar seu telefone antigo para fazer ligações para Neal, percebe que não é exatamente o Neal que conhece com quem está falando.

Apesar de terem sido poucas, minhas leituras foram extremamente prazerosas e agora que as férias chegaram tenho certeza que vou conseguir tirar os atrasos. Bom, pelo menos dos posts estamos tirando.












Esse post faz parte da série atrasadinhos, são sete dias de posts para colocar vocês em dia de todos os projetos e novidades do Refração Cultural.

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